Todo empresário que já investiu em marketing de verdade sabe: o barato sai caro — e, no digital, sai muito caro. A falsa economia de contratar amadores, improvisar campanhas ou apostar em fórmulas prontas é o atalho mais rápido para desperdiçar tempo, dinheiro e reputação. O problema é que, na ânsia de economizar, muita gente esquece que marketing é investimento, não despesa. E que resultado previsível vem de método, não de sorte.
Nos bastidores, é sempre o mesmo roteiro. A empresa quer vender mais, mas decide “testar” um sobrinho que mexe em rede social, um freelancer sem base estratégica ou uma agência que promete tudo por um valor que mal paga a mídia. Acontece o óbvio: posts sem planejamento, anúncios sem segmentação, funis sem integração. No fim, o resultado é um show de vaidades — curtidas, visualizações, mas nenhuma venda real. E o empresário, cansado e frustrado, acredita que “marketing digital não funciona”. Funciona sim. Só não funciona quando é feito sem estrutura.
O marketing barato é sedutor porque promete atalhos. Mas todo atalho custa caro quando te faz andar em círculos. O dinheiro que parecia economizado no início volta multiplicado em prejuízo: campanhas refeitas, imagem desgastada, equipe desmotivada, confiança do cliente abalada. E o pior custo é o tempo perdido — o único recurso que não se recupera.
Empresas que crescem com consistência entendem que marketing não é experimentação, é engenharia. Existe método, dados, processo e acompanhamento. Não dá para medir resultado em curtidas. É preciso medir em faturamento. Quem valoriza o próprio negócio investe em profissionais que entendem de funil, automação, mídia e performance. É assim que se cria previsibilidade — o contrário da improvisação.
Se o seu marketing é barato, ele não é investimento: é custo fixo disfarçado. E custo fixo sem retorno é passivo. O verdadeiro ganho está em escolher parceiros sérios, que tratam seu negócio como empresa, não como experimento. Que trabalham com planejamento, dados e execução real, não com promessas fáceis.
Porque no fim, o caro mesmo não é investir em marketing profissional. O caro é continuar insistindo no amadorismo e chamar isso de economia.
Rômulo Rampini – estrategista em marketing digital, consultor credenciado pelo SEBRAE MT e diretor da 3TRÊS, uma das agências mais recomendadas em performance digital em Mato Grosso – @tr3scomvc
